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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Barra de apoio: Lavatório de Canto


Alô pessoal,

Descobri na internet esta barra de apoio própria para uso com o lavatório de canto DECA L76 que frequentemente indicamos em projeto. Apenas há que se verificar a disponibilidade do produto haja visto que não consegui localizar o fabricante mas apenas lojas especializadas que indicavam a falta do produto. Em todo caso, segue foto do "dito cujo".
No site de vendas, ela é chamada como "Barra de Apoio para Lavatório de Canto - Levevida"

Além disto, também poderíamos considerar o lavatório de canto DECA L101 - Izy como alternativa ao L76... taí a dica...

Isolamento Termo-Acústico: Vermiculita

Pessoal, gostaria de dividir algumas experiências com vocês...

Durante os trabalhos com o projeto Midialogia do IA me deparei com um problema crucial para o bom desempenho do prédio já que o seu uso será para estúdios de gravação de áudio e vídeo e, portanto, o desempenho acústico é fator relevante.
Apesar de tantas vezes chamar a atenção do pessoal do então NGPO, o projeto – terceirizado com a CBR Engenharia – foi entregue com lajes de espessura entre 10 e 12cm. Impossível um bom desempenho acústico.

Diante do problema, somente pude agir de forma a atenuar o desconforto absorvendo o que for possível. O tratamento final do estúdio será por conta da unidade num momento futuro.
Pesquisando na internet, descobri algumas matérias citando as propriedades acústicas e térmicas da vermiculita, um mineral semelhante à mica, formado essencialmente por silicatos hidratados de alumínio e magnésio. Após processo industrial, atinge excepcional capacidade de isolação. O produto obtido é inodoro, não irrita a pele e nem os pulmões, não conduz eletricidade, é isolante térmico e absorvente acústico; não se decompõe, deteriora ou apodrece; não atrai cupins ou insetos.

Decidi apostar. Então usei a seguinte receita para este projeto:

Na laje logo acima dos estúdios - piso do pavimento superior - indiquei o uso, primeiro de uma camada de EPS de alta densidade 20mm, depois uma camada de manta de polímeros enriquecidos com cargas minerais e aditivos (referência técnica: Acoustic Plastryn) e, por cima, como camada de regularização e/ou contra piso, uma argamassa de cimento e vermiculita no traço 1:4. A vermiculita, no caso, substitui os agregados médio e fino – a pedra e a areia – portanto devem ser pedidos nas granulometrias correspondentes.

Nas paredes, e sob a laje indiquei a vermiculita como agregado fino do emboço (se houver) e do reboco – substituindo a areia. No caso, o traço indicado poderia ser o seguinte: argamassa de cimento e vermiculita no traço 1:6 ou, para uma melhor trabalhabilidade da massa, poderia-se substituir metade do cimento por cal. E foi esta mistura que indiquei para o revestimento das paredes dos estúdios e adjacentes: argamassa de cimento, cal e vermiculita no traço 1:1:12.

“... deverá ser aplicado um chapisco grosso prévio, e se necessário esta argamassa deverá ser aplicada em camadas, seguindo os bons procedimentos para aplicação de argamassas para revestimento.”

Para o reboco das paredes e lajes indiquei uma espessura de 3cm mínima enquanto que para a casa de máquinas de ar condicionado – que divide parede com o estúdio – eu indiquei argamassa espessura de 5cm (em duas camadas) mais a aplicação de placas de absorção do tipo Fibracitex 25mm afastadas 25mm da parede por estrutura de sarrafeado.

Não sabemos se funcionará. Com certeza não será suficiente. Mas é o melhor que podemos fazer com a estrutura entregue. O som se propaga através do meio. Isolando a estrutura do estúdio do restante da estrutura do prédio, temos então um bom isolamento. Esse deveria ter sido o princípio básico para a estrutura dos estúdios. Futuramente falarei sobre isso.

Coloquei um documentos nas nossas bases para consulta:
"28625230-Manual-de-Acustica-Em-Estudios.pdf"